quinta-feira, 28 de outubro de 2010

sobre viajar o mundo






Tive a oportunidade fazer um mochilão pela Europa no inverno (de lá) 2008/9. Um mês de comida barata, hospedagem barata, dormindo em trem para economizar hospedagem, e andando muito (em um mês devo ter pegado metrô, não sei, 5 vezes). Fiz uma listinha mental de meus momentos favoritos.

A Guernica, no Reina Sofia, em Madrid: chorei quando vi o quadro. Juro.

A Torre Eiffel, em Paris: é tão maior do que eu imaginava.

Crepes, no Quartier Latin, em Paris: principalmente os de Nutella.

Um esquilo, no Hyde Park, em Londres: nunca tinha visto um, é a criatura mais fofa do universo.

Um dia em Amstedã: em que tudo estava tão colorido, musical e não perguntem porque.

Passeio na neve, em Berlin: o melhor city walking tour da história.

Smífara, em Praga: nosso dialeto local.

Lisbon Lounge Hostel, em Lisboa: com certeza, um dos melhores hostels da Europa.

Giorgio Armani, em Milão: juro que o vi a 1 metro de mim.

Cassino, em Mônaco: sem dinheiro, mas tudo bem.

Festa em Roma: tenho fotos comprometedoras até hoje.

Quase tudo em Barcelona: me apaixonei pela cidade, fazer o que?

A verdade é que viajar é a melhor coisa do mundo. Mesmo quando não é bom. Não consigo pensar mal nem dos piores dias da minha viagem. Nem de quando fiquei presa por horas, na neve, em uma estação de esqui em Granada (e nem tinha ido esquiar), nem de quando eu e Monique quase fomos assaltadas/estupradas/espancadas em Pisa, nem de quando eu briguei com um ladrão que tinha roubado nossa bolsinha de maquiagem em Barcelona. Nem mesmo no Natal, quando ficamos perdidas na rua, sem dinheiro, sem transporte, e tivemos que andar 40 minutos no frio para chegar em casa. A única coisa que me dá, quando eu lembro, é vontade de viver tudo de novo.

E não me julguem pelos meus momentos favoritos idiotas. Foi realmente lindo ver um esquilo, tá? Ele está aí em cima, na foto, com Monique, minha companheira de viagem.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

havaianas





Sei que é velha, da primavera do ano passado, mas essa ação das Havaianas na Europa é um dos motivos que me faz pagar pau para a marca. E sou super a favor dessa modinha de sair de noite de Havaianas, viu? Espero que pegue logo, porque não aguento mais fechar meu pé gordinho num salto apertado.

domingo, 24 de outubro de 2010

#legalnotransito

O trânsito de Salvador é caótico. Péssima estrutura, asfalto esburacado e uma frota absurda por questões de segurança e transporte público. Mas o que tem mais me irritado no dia a dia de engarrafamentos não são as questões que, ao menos em parte, não podemos controlar - e sim a "parte" de cada um.

A verdade é que os soteropolitanos são muito mal educados. E me sinto no direito de não me incluir no bolo: há mais ou menos um ano comecei a me policiar (muito) para ser mais simpática, cidadã e cortês. Já me peguei parando na faixa de pedestre mesmo sem ninguém querendo atravessar.

A minha revolta é que quanto mais educada eu fico, mais buzina recebo. Não é que as pessoas são desleixadas (não param por falta de hábito), mas realmente mal educadas. Cito alguns exemplos.

1. Choveu horrores semana passada. E, aqui, quando chove, para tudo. Em um desses engarrafamentos, em que não faz diferença se o sinal está aberto ou fechado, parei na faixa com o sinal verde para um pedestre passar (na chuva!). Não deu outra: o carro do fundo não parou de buzinar até eu andar.

2. Estava no sinal vermelho, em um cruzamento, no Rio Vermelho. O sinal abriu, mas se eu andasse, iria fechar o cruzamento, porque estava tudo engarrafado do outro lado. E lá vai o carro do fundo não apenas buzinar, como também fazer gestos grosseiros com a mão. Nada educado para uma mulher. A mal educada trocou de faixa, passou no sinal e, não deu outra, fechou o cruzamento.

3. Hoje, chegando na Doces Sonhos, não tinha vaga. Um carro que estava sendo fechado por outro queria sair. Parei, dei sinal, esperei que os dois carros saíssem. Ia esperar que o que estava fechando o que saiu estacionasse novamente para estacionar quando, um Gol, saindo de lugar nenhum, passou na frente de nós dois e estacionou. Fiquei tão irritada que, quando passei pelo magricela que dirigia o Gol, resmunguei um "gente mal educada" (no que ele, ainda mais mal educado, deu um berro de "ooooooxi").

São três exemplos que me irritaram muito nas duas últimas semanas, mas o problema é diário. Ninguém dá sinal, e quando dá, ninguém dá passagem. Todo mundo fica trocando de faixa no engarrafamento, causando ainda mais engarrafamento, em total desconhecimento à lei de Murphy. Buzinas aleatórias, fechadas, furadas homéricas de fila.

O que eu não entendo é como os soteropolitanos já possuem um certo pudor social para furar filas, reclamar em voz alta, dar dedo na sua cara, mas acham que estas são atitudes socialmente aceitas no trânsito. É porque o vidro é fumê e ninguém pode ver quem você é? Talvez a solução seja colocar um cabeção destes bonecos de Olinda gigante em cima de cada carro, para que pudéssemos identificar o motorista de cada carro e inibir a falta de educação que causa metade do engarrafamento da cidade.

Fiquei revoltada, viu?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

heil


"In addition to destroying the lives of millions of people and most of Europe, Hitler also ruined the mini-stache for everyone"

Eu não sei quem disse isto, mas queria abraçá-lo.

E não percam também o Hipster Hitler, genial.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

nulo


O meu sonho de candidato tem o discurso mais ou menos assim: "olha, acho muito bacana isto, isto, isto e aquilo que o atual presidente fez, bacana mesmo, achei uma ideia genial e tudo mais, e pretendo dar continuidade, claro que sim. Mas também queria melhorar um pouquinho isso, isso, isso e tal. No fim, eu e o atual presidente somos quase a mesma coisa, mas, bem, pelo menos eu sou mais bonito para representar um país com tanta gente bonita, não é, minha gente?".

Claro que ele teria que ser efetivamente mais bonito. E Serra e Dilma podem se encaixar em qualquer categoria do mundo, menos na dos bonitos.

Eu juro que até concorreria daqui a 4 anos. Porque se tem uma coisa que eu sou é mais bonita que Serra e Dilma, juntos. O problema é que eu estudei em colégio particular e o máximo que eu cheguei de ser presa foi parar no Juizado de Menores da rodoviária aos 14 anos, em uma história que envolve classificação etária, um show de forró e lança perfume. Não perguntem.