segunda-feira, 28 de junho de 2010

Harry Potter



Não tenho o mesmo apego pelos filmes de Harry Potter do que tenho pelos livros. Eu li cada livro no mínimo umas, não sei, sete, oito vezes. O primeiro, coitado, li umas dez fácil. Em parte, porque eu amo reler meu livros favoritos. Mas em boa parte porque eu não sou fã, eu tenho verdadeira fixação pela série de J. K. Rowling. Amo de paixão. Sei tudo de tudo. Apesar de não me vestir de Hermione por aí, acho que sou a pessoa mais loucamente apaixonada por Harry Potter que eu conheço. E com orgulho.

(Confissões de uma otária: quando era pequena, "trabalhava" no site Beco Diagonal, um dos maiores do Brasil)

Então, terminaram os livros (há boatos de que a autora vai escrever mais alguma coisa, mas não é a mesma coisa, não é mesmo?) e agora também os filmes chegam ao fim. O sétimo será dividido em duas partes: uma que estreia em novembro deste ano, outra em 2011. Os filmes foram melhorando e o sexto foi definitivamente meu favorito. Sombrio na metida certa. Então, vai dando uma tristeza em não se ter mais o que esperar.

A Warner lançou algumas prévias do trailer, mas este, que saiu hoje, é o último e creio definitivo. Já no trailer é possível ver que foram feitas algumas "pequenas" adaptações, mas sou a favor delas, já que os filmes pretendem alcançar um público mais amplo do que o de fãs revoltados que querem todas as cenas e idênticas. Mudanças são bem vindas para facilitar a compreensão de quem não leu os livros. E cada leitor que crie seu próprio filme completo e perfeito na cabeça, ora.

De qualquer forma, eu estou emocionada. Vocês não?

Milano


Lembro bem quando cheguei em Milão. A estrada estava assustadora. O horizonte era tão branco que literalmente se fundia com o céu, dando a sensação de uma grande parede que começava logo no acostamento. Chuva e muito frio. Muito, muito frio.

E na Europa, quando faz frio, as pessoas colocam um grande casaco preto, uma calça insignificante e, no máximo, se é jovem descolado (odeio esta palavra, mas tá) ou rico, um cachecol Burberry ou um lencinho colorido. Nos pés, tênis ou sapatos escuros. Todos ficam igualmente disformes e insignificantes.

Mas não em Milão. Não sei o que há em Milão, não sei se foi porque eu cheguei lá na Semana de Moda e todo mundo estava empenhado em se vestir bem, não sei se é porque fiquei deslumbrada por me bater com Giorgio Armani em um restaurante, mas é o tipo de cidade em que você se sente baixa, gorda e mal vestida. Principalmente em uma viagem em que tudo o que você tem são duas opções de roupas amassadas.

Em Milão, os cortes das roupas do garçom de um pequeno café são melhores que os dos grandes executivos metrossexuais brasileiros. As mulheres, se não belas, são extramamente elegantes. Certo dia, fiquei olhando como eram perfeitos os manequins de uma loja, quando eles se mexeram. Sério, é desse nível.

E The Sartorialist não me deixa mentir.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

stuff no one told me



...but I learned anyways. É o nome de um blog genial que eu achei através de @amandaluz. O título já diz tudo, mas além das frases quase sempre geniais, o blog ainda conta com ilustrações muito, muito fofas. O perfil Google diz que stuff no one told me é do ilustrador Alex Noriega, de Barcelona. Fui atrás das informações dele e encontrei:

In case you´re wondering, you don´t need to ask for my permission to write a post in your blog about me or taking one of my illustrations/comics/photos and show them in your site/blog/facebook (etc) as long as you say nice things about me.

The nicest :)

A ilustração deste post é especialmente para mim.


terça-feira, 15 de junho de 2010

twiggy


As caras e bocas exatas que eu queria conseguir reproduzir em fotos são, definitivamente, as de Twiggy. Ela é considerada a primeira top model do mundo e ajudou a criar nossa atual imagem da década de 60. Magra, cabelos curtos, grandes olhos ressaltados por muito, mas muito rímel (também nos cílios debaixo, o que dá um toque todo especial).

Mas o que eu queria mesmo era a expressão levemente dummie e levemente entediada que ela consegue fazer nas fotos e ainda continuar linda, linda. Com um quê de Meg Ryan na época em que ela era sinceramente bonita (When Harry Met Sally).